Resoluções vão orientar a mobilização e atuação dos empregados e as negociações com a CaixaBancários e bancárias da Caixa Econômica Federal realizaram de quarta-feira (8) a sexta-feira (10) o seu 38º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef). O evento debateu questões que afetam o dia a dia do trabalhador e definiu pautas específicas de reivindicações, que serão negociadas com o banco durante a Campanha Nacional da categoria e a organização do movimento e das lutas a serem realizadas no próximo período. O congresso foi realizado de forma híbrida, com participação no local, em São Paulo, e de forma remota, por uma plataforma eletrônica de videoconferência e de votação.
De acordo com os representantes dos trabalhadores, as resoluções refletem os debates realizados nos encontros estaduais e agora no congresso nacional.
A programação incluiu a abertura solene conjunta dos congressos dos bancos públicos, ocorrida na quarta-feira (8), que contou com as reflexões do engenheiro e economista Eduardo Moreira..
O 38º Conecef debateu sobre a defesa das empresas e dos bancos públicas e da Caixa 100% Pública; sobre saúde, condições de trabalho e Saúde Caixa; sobre a Funcef; sobre o ACT, a CCT e contratações; e no último dia, sobre democracia e a organização do movimento.
“Tivemos um amplo e importante fórum de discussão dos empregados da Caixa com direito a debates que vão alem das questões corporativas. Pensamos a empresa nos seus aspectos estratégicos e táticos para atingir os melhores resultados para a sociedade brasileira, sempre levando em conta o bem estar e a dignidade dos empregados”, disse Carlos Augusto Pipoca, representante da Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Moções
Os delegados também aprovaram três moções. Uma em repúdio ao PL 4188/21 e solicitando que as lideranças partidárias se posicionem contrárias a essa proposta. A segunda em repúdio à atitude persecutória da direção da Caixa, bem como os ataques contra a livre organização dos trabalhadores e exigindo o imediato cancelamento do processo disciplinar contra Sérgio Soares, funcionário de carreira da Caixa há 32 anos, que trabalha na agência Guaianases, na Zona Leste de São Paulo, bem como a qualquer empregado que, fazendo valer sua liberdade de manifestação, se contraponha à violência por parte dos gestores e às péssimas condições de trabalho na Caixa. A terceira moção aprovada é em defesa da democracia, por Fora Bolsonaro e Lula Presidente.
Fonte:Feeb SP/MS