Reunião aconteceu nesta quinta-feira, 22, e ressaltou a importância da campanha nas redes
A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco se reuniu nesta quinta-feira, 22, por meio de videoconferência, para discutir as demissões dos funcionários do banco por todo o Brasil. De acordo com levantamento apresentado, do dia 28 de setembro até a presente data, cerca de 1.224 trabalhadores foram demitidos.
Dirigentes sindicais ressaltaram, durante a reunião, a importância da adesão à campanha nacional contra as demissões, com o objetivo de combater os desligamentos.
Para esta sexta-feira, 23, às 11h, acontece um protesto pelo twitter com a hashtag #QuemLucraNaoDemite. “Ressaltamos a importância da participação de todos, para que os bancos que tiveram grandes lucros esse ano, cumpram seu compromisso de não demitir durante a pandemia”, ressalta o representante da Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, Lourival Rodrigues.
Quebra de compromisso
Apesar do compromisso assumido em março deste ano, de não demitir no período de pandemia, os bancos já demitiram até agora mais de 12 mil trabalhadores. Conforme Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia, foram 12.794 demissões, contra 11.405 contratações, um saldo negativo de 1.389 postos de trabalho fechados. No levantamento do Caged para os meses de junho, julho e agosto, fica claro que o ritmo das demissões na categoria aumentou. Em junho, foram registradas 1.363 demissões, número que sobe para 1.634 em julho e atinge 1.841 em agosto.
Entre os bancos que seguem com as demissões estão o Santander, o Itaú, o Mercantil do Brasil e o Bradesco.
Fonte: Federação dos Bancários SP/MS