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COE Itaú reivindica suspensão das demissões e do GERA

Além do Gera, COE cobrou, ainda, cumprimento dos protocolos de saúde e de segurança

Na última sexta-feira (16), a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se reuniu com a direção do banco para dar continuidade aos debates sobre o GERA, programa de remuneração variável do banco que substitui o Agir, e garantias de emprego.

O cumprimento dos protocolos de saúde e de segurança contra a disseminação da Covid-19 também foi cobrado pelo movimento.

“O Banco já havia sido oficialmente cobrado sobre as questões relacionadas à saúde, segurança e à suspensão da implantação do programa de remuneração variável GERA. Os empregados encontram-se preocupados com a pressão das metas e mudanças. Diante da atual crise sanitária, entendemos que o novo modelo não é mais adequado”, explica Reginaldo Breda, secretário geral da Federação dos Bancários dos Estados de SP/MS.

De acordo com representantes da COE, as denúncias dos trabalhadores apontam que o novo modelo é complexo e prejudicial, comparado ao AGIR, com metas mais difíceis de se atingir, principalmente diante da pandemia. Para os trabalhadores, a questão tem gerado clima de instabilidade, adoecimento e medo no ambiente de trabalho.

Emprego
Em ofício enviado ao Banco, o movimento sindical reforçou a suspensão de qualquer processo de demissão de trabalhadores durante a pandemia do coronavírus (Covid-19).

O banco apresentou o quadro de contratações e desligamentos e justificou que os demitidos não faziam mais o perfil do banco. O movimento sindical pontuou que o número de trabalhadores demitidos está muito alto em meio a uma pandemia.

Protocolos
Diante das denúncias recebidas que apontam falha no cumprimento dos protocolos de segurança, a COE cobrou maior rigidez no cumprimento dos protocolos.

O banco apresentou todos os protocolos passados aos trabalhadores e garantiu a intensificação do cumprimento de todos eles.

Redução de horas
Ainda durante a reunião, o banco anunciou a diminuição do horário de atendimento, com o fechamento das agências às 14 horas, a suspensão das visitas aos clientes e o reforço das limpezas nas agências. A direção do Itaú ressaltou a importância das denúncias ao movimento sindical em caso de descumprimento do que é devido.

Banco de horas
O Itaú apresentou um quadro que apontou em 18% as horas negativas dos trabalhadores. De acordo com o banco, a situação será reavaliada a cada três meses. Caso os trabalhadores não consigam cumprir, haverá modificação.

Vacinação
Nesta segunda-feira (19), tem início a campanha de vacinação contra a H1N1 do banco. Poderão se vacinar funcionários e seus familiares. A adesão é voluntária e dividida de acordo com calendário regional, que vai até o dia 30 de abril.

A próxima reunião ficou agendada para a primeira semana de maio.

Fonte: Federação dos Bancários SP/MS

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