Bancários podem optar por realização de curso sobre termo baseado na LGPD antes da assinatura
Após diversos debates promovidos com os sindicatos para discussão da assinatura do termo aditivo ao contrato de trabalho, o Santander implantou um curso com base na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). O treinamento é direcionado aos funcionários e busca prestar todos os esclarecimentos sobre a coleta e o compartilhamento de dados.
De acordo com a representante, o diálogo foi fundamental para auxiliar as partes e aumentar o prazo para a categoria se preparar. “Mais uma vez o diálogo prevaleceu. Esperamos que o Santander procure os sindicatos para negociar, antes de implantar medidas que envolvem os direitos dos funcionários. De forma unilateral, sempre gera desconfiança, dado a falta de informações. Negociar resulta em processo transparente”, conclui.
Para realização do curso o funcinário deve se informar na própria base de trabalho.
Demissões e metas abusivas
De acordo com a representante da Feeb, se por um lado o diálogo foi satisfatório, por outro, de nada adiantaram as negociações e o banco espanhol segue a onda de demissões. No segundo trimestre deste ano foi o campeão em demitir no setor financeiro, com o fechamento de 844 postos de trabalho. “O banco não cumpriu compromisso assumido com os sindicatos em não demitir durante a pandemia. Não bastasse o reduzido quadro de pessoas, o Santander implantou um novo programa de metas, chamado Motor de Vendas, uma ferramenta de tortura, pesadelo dos funcionários”, protesta Bassanin.