Campanha Nacional
A Caixa Federal não apresentou nenhuma proposta nesta quinta-feira (2 de agosto), durante a quarta rodada de negociação da pauta específica com os sindicatos, que retomou temas como descomissionamento, Saúde Caixa e legislação trabalhista. A exemplo da Fenaban, a proposta completa da Caixa Federal para renovação do Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) deverá ser apresentada no próximo dia 7 (terça-feira), durante a quinta rodada; no mesmo dia, a Fenaban apresentará sua proposta global ao Comando Nacional dos Bancários. O dirigente sindical Carlos Augusto (Pipoca) representou a Federação dos Bancários de SP e MS na mesa.
Balanço de rodadas
Na primeira rodada, a Caixa Federal e os sindicatos definiram o calendário de negociação. Na segunda rodada, realizada no dia 20 de julho, a Caixa Federal afirmou que não tem autorização para pagar a PLR Social. E mais: irá seguir tão somente a regra básica da PLR da Fenaban.
No que se refere aos pontos da pauta da segunda rodada (saúde e condições de trabalho), os sindicatos reivindicaram o fim dos descomissionamentos arbitrários, inclusive de gestantes, e a manutenção da titularidade da função dos empregados afastados para tratamento de saúde. Os sindicatos reivindicaram ainda garantia de ampla defesa dos empregados nos processos disciplinares; hoje, inclusive, quem entra com recurso corre o risco de agravar a situação. A Caixa Federal não se manifestou sobre esses pontos. Porém, não aceitou o fim do Caixa Minuto.
Já na terceira rodada, realizada no dia 26 de julho, a Caixa Federal reafirmou que a resolução 23 da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR) será o parâmetro para as decisões referentes ao Saúde Caixa.
Com relação à Funcef, outro ponto da pauta da terceira rodada, a Caixa Federal não aceitou a revisão da metodologia de equacionamento do REG/Replan e nem consultar os associados sobre questões fundamentais dos planos de benefícios. Os representantes dos empregados criticaram a falta de rumo e transparência da atual gestão da Funcef, os frequentes deficits e as tentativas em desrespeitar os regulamentos dos planos de benefícios.