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Saúde: sem avanço na terceira rodada

A terceira rodada de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), realizada hoje (19) em São Paulo não resultou em nenhum avanço sobre o tema saúde; apenas em segurança. Responsáveis por 5% do total de afastamentos por doença no país, entre os anos de 2012 e 2017, segundo dados do Ministério Público do Trabalho, os bancos se comprometeram em analisar as propostas de combate às metas abusivas, que provocam assédio moral e adoecimentos da categoria.

O Comando apresentou na mesa dados do INSS sobre adoecimento: os bancários representam 21,2% do total de afastamentos do trabalho por transtorno depressivo recorrente; 18% por transtornos de ansiedade; 14,6% por reações ao estresse grave; e 17,1% por episódios depressivos.

Segurança: A Fenaban reafirmou concordância em alterar a cláusula 33ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que trata de segurança bancária, estendendo aos bancários vítimas do crime extorsão mediante sequestro a mesma proteção garantida aos bancários vítimas de sequestro consumado; ou seja, atendimento médico e psicológico, registro de Boletim de Ocorrência (BO) e a possibilidade de realocação para outra agência ou posto de atendimento bancário.

O Comando reivindicou ainda providências dos bancos para a questão das agências que permanecem fechadas ou sem numerário após ataques, explosões praticadas por criminosos, principalmente em pequenas cidades.

4º rodada: No próximo dia 25 será realizada a quarta rodada; na pauta, emprego. Já no dia 1º de agosto, serão negociadas as cláusulas econômicas.

Fonte: Contraf-CUT

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